Na próxima década ocorrerão as maiores transformações tecnológicas e sociais da história recente. É preciso olhar para frente e pensar em soluções para o Rio. Quais as tecnologias e as tendências socioeconômicos que terão maior impacto transformador para as empresas? Quais áreas devem ser priorizadas para que as cidades do estado do Rio integrem a lista das smartscities do mundo? Esse é o tema do estudo inédito ‘Rio do Futuro’.
Para realizar o estudo, a Rio Indústria faz uma pesquisa com empresários de diferentes setores em parceria com a Future Tank, thinktank carioca recém-criada pelos economistas Guilherme Mercês e Frederico Caiado e o antropólogo Francisco Araújo.
A pesquisa aborda quais tecnologias serão mais transformadoras para os setores industriais nos próximos 5 anos, entre: Sensores e IOT (internet das coisas), Realidade aumentada, realidade virtual e metaverso, Big data e inteligência artificial (AI), Automação, robótica e impressoras 3D, Drones, Criptomoedas e blockchain, Computação quântica, Computação em nuvem, Interface cérebro-computador, Novas formas de geração de energia limpa, Nanotecnologia, Biotecnologia.
As tendências socioeconômicas mais relevantes, como: Critérios ESG, Transformação digital, Escassez de profissionais qualificados, Envelhecimento da população, Aumento da participação das gerações Y e Z na economia e no mercado de trabalho, Mindset local, “Blurrirngthesectors”, Urbanização desordenada.
Por último, a pesquisa analisa critérios a serem priorizados pelos empresários no contexto de SmartCities, como Saúde e bem-estar, Participação e transparência pública, Infraestrutura e transportes, Inclusão social e acessibilidade, Digitalização e desburocratização do setor público, Educação e Requalificação profissional, Segurança pública, Criação de ecossistemas de inovação e estímulo ao empreendedorismo.
Hoje, a indústria responde por 24% da economia do Estado do Rio de Janeiro, sendo a segunda mais importante do país. Distribuídas por todas as regiões do Estado, estão 25 mil plantas industriais dos mais diversos portes: micro, pequenas, médias e grandes empresas, que empregam 580 mil funcionários com carteira assinada e possuem massa salarial de R$33 bilhões ao ano, fazendo a roda da economia fluminense girar.