A pandemia de Covid-19 fez paralisar o mundo, ao mesmo tempo que acelerava a dependência da tecnologia em todos os setores empresariais e pessoais e o comércio não foi poupado da necessidade de atualização. Vendas online não é nova no meio varejista, mas a migração para as compras digitais previstas a acontecer gradualmente foram a solução quando as portas fecharam para conter a transmissão do vírus.
De acordo com dados coletados pelo Sebrae, 70% das MEI, microempresário individual encontraram a solução para evitar que o fechamento do comércio fosse permanente para sua empresa nas vendas online. Cerca de 30% das MEI brasileiras indicam que a maior parte do lucro de 2020 foram advindos das compras digitais realizadas nas redes sociais. Sendo o Whatsapp o lugar com a maior parte dos adeptos com 84%, seguido pelo Instagram Shopping com 54% e 51% no Marketplace da Facebook. Somente 23% conta com sites próprios para vendas.
“O MEI depende mais das ferramentas digitais do que as micro e pequenas empresas. A pesquisa mostra que, quando o assunto é comercialização de produtos de forma online, pesa mais o porte do negócio do que o segmento de atuação dos empreendedores”, destaca Carlos Melles, presidente do Sebrae. Entre as 21 atividades analisadas, em 14, a importância do comércio eletrônico no faturamento foi maior para os MEI. Mais da metade dos microempreendedores individuais do Turismo alegaram ter mais de 50% das vendas oriundas da internet, seguidos pelos da Economia Criativa (46%), Indústria Alimentícia (45%) e Artesanato (43%).
A migração para a internet é algo que foi idealizado para ocorrer em até cinco anos, mas por conta da pandemia em 2020 aconteceu em apenas cinco meses, e continuará avançando mesmo pós-pandemia, graças aos benefícios de comodidade, menor custo, e liberdade para inovação para ambas as partes, para o empresário e seu cliente.
Fonte: Agência Sebrae de Notícias.