O presidente da ADERJ – Associação de Atacadistas e Distribuidores do Estado do Rio de Janeiro – Joilson Barcelos, será recebido em Brasília no próximo dia 18 pelo Superintendente Substituto da Agência Nacional de Transportes Terrestre – ANTT-, José Aires Amaral Filho, para discutir os efeitos da Resolução nº 5.862/2019 que cria o CIOT – Código Identificador de Operação de Transporte.
Os efeitos nocivos do CIOT para o segmento Atacadista/Distribuidor foram identificados pelo vice-presidente da ADERJ, Cláudio Campos, com um significativo aumento do custo nas operações de transporte, criando mais um entrave burocrático. A criação do CIOT também está sendo observada pela ABAD- Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores – depois do alerta dado pela ADERJ.
O setor encomendou um parecer sobre a Resolução que cria o CIOT a Dessimoni & Blanco Advogados, que avaliou minuciosamente a Resolução, concluindo que sua adoção vai penalizar principalmente as empresas que utilizam frota de transporte terceirizada. Esse tipo de operação de transporte representa a grande maioria das operações de transportes terrestre no país.
“O CIOT não vai burocratizar e onerar somente nosso segmento, mas toda a cadeia produtiva que utiliza o transporte terrestre. Sabemos pelo tamanho da nossa malha rodoviária que todas as operações de transportes de cargas e mercadorias são feitas através dela, e que nos aspectos de custos ou no burocrático, a criação do CIOT terá efeitos imprevisíveis na economia, como o tabelamento do frete, varrendo do cenário a livre negociação entre empresas e transportadoras” – declarou o presidente da ADERJ.