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Vendas do varejo sobem 0,9% em janeiro, revela Serasa Experian e anima setor econômico

07 mar 2019 - Notícias

As vendas do comércio varejista no País subiram 0,9% em janeiro ante dezembro, quando houve queda de 0,1%, conforme a Serasa Experian. No confronto com o primeiro mês de 2018, houve expansão de 9,5%.

Segundo a instituição, a alta foi influenciada pelo avanço do crédito e da confiança, impulsionando as vendas em setores que têm relação com essas variáveis: material de construção e veículos, motos e peças. Já nos segmentos mais dependentes da renda e do emprego, as taxas ainda ficaram negativas.

Segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o comércio varejista ainda tem um longo caminho até recuperar as perdas acumuladas no período de crise do setor.

Embora as vendas tenham crescido 2,3% em 2018, conforme a Pesquisa Mensal de Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o varejo só retorna ao patamar máximo de vendas – alcançado em outubro de 2014 – em fevereiro de 2020. O cálculo da CNC leva em consideração um crescimento mensal equivalente à média dos últimos 15 anos, que no caso do varejo restrito foi de 0,36% ao mês.

EMPREGO– Com o início da dispensa de trabalhadores temporários contratados no fim do ano, a taxa de desemprego nacional foi de 12% de novembro de 2018 a janeiro de 2019, mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa aumento da taxa frente ao período de agosto a outubro de 2018 (11,7%) e ligeira redução na comparação ao mesmo período do ano anterior (12,2%). Conforme a pesquisa do IBGE, o país tinha 92,5 milhões de pessoas ocupadas no trimestre encerrado em janeiro de 2019, 0,4% a menos frente ao trimestre móvel até outubro de 2018. Isso significa 354 mil pessoas a menos ocupadas. Frente há um ano, havia 846 mil pessoas a mais trabalhando, alta de 0,9%.

CONFIANÇA 1 – A confiança do comércio recuou em fevereiro, mostrou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O índice que mede esse sentimento caiu 3,8 pontos no período, para 100 pontos, após se situar em 103,8 pontos em janeiro. No segundo mês de 2019, a confiança caiu em 8 dos 13 segmentos e foi influenciada tanto pela piora da percepção dos empresários com relação ao momento presente quanto das expectativas. “Após um período de altas expressivas na confiança no final de 2018, os empresários do setor parecem calibrar as expectativas no início de 2019”, diz Rodolpho Tobler, coordenador da Sondagem do Comércio da FGV, em comentário no relatório.

CONFIANÇA 2 – A confiança da indústria registrou o maior nível desde agosto de 2018, apontou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira. O Índice de Confiança da Indústria (ICI) subiu 0,8 ponto, para 99 pontos. O indicador que mede o nível dos estoques das empresas subiu 4,7 pontos, para 101,5 pontos, exercendo a maior influência para o avanço do ISA em fevereiro. A parcela das empresas que o avaliam como excessivo os estoques caiu de 11,3% para 9,9% e a proporção das que estão com estoques insuficientes subiu de 3,8% para 4,5% do total.

CONFIANÇA 3 – O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cedeu 0,5 ponto em fevereiro, para 96,1 pontos, depois de quatro meses de altas quando acumulou um aumento de 13,5 pontos. Em fevereiro, houve melhora das avaliações sobre o presente e diminuição das expectativas em relação aos próximos meses. Entre os quesitos que integram o ICC, o indicador que mede o grau de otimismo com a situação financeira das famílias nos próximos meses foi o que mais contribuiu para o recuo da confiança esse mês ao cair 5,7 pontos, para 105,9 pontos.