fbpx
Text

Notícias

Governo estadual vai prorrogar medidas de isolamento social no Rio

01 jun 2020 - Notícias

RIO — O governador Wilson Witzel anunciou na noite deste domingo que será publicado um decreto nesta segunda-feira prorrogando as medidas de isolamento social no estado do Rio de Janeiro. Segundo uma nota oficial, as determinações continuam valendo durante esta semana, e as forças de segurança pública do estado seguem auxiliando as ações das prefeituras.

Ainda segundo o comunicado, será feita uma reunião nesta segunda para tratar da reabertura gradual da economia, com a participação de representantes de diversas secretarias e da Comissão de Saúde. No encontro,  devem ser discutidos o cronograma de flexibilização das medidas restritivas e as regras técnicas para cada área ou serviço.

Criação de consórcio para administrar unidades de campanha pode demorar ao menos 15 dias

Embora o governo tenha anunciado que um consórcio de hospitais privados deverá assumir a gestão de seis unidades de campanha no estado, a Associação de Hospitais do Estado do Rio de Janeiro diz que ainda não há nada de concreto em relação a isso. Segundo um dos diretores da entidade, o médico Graccho Alvim, a criação de um consórcio chegou a ser aventada na reunião realizada nesta sexta-feira (29) entre o secretário estadual de Saúde, Fernando Ferry, com representantes do Iabas e da associação, mas que não há nada de concreto ainda. Ele ressaltou a existência de um contrato em vigor entre o governo e o Iabas e que mesmo se houver um distrato a entidade necessitaria de mais de 15 dias para criar este consórcio. Tudo isso, em meio a uma pandemia, onde há filas por assistência médica.

— Já existe um contrato com o Iabas, então, não podemos falar nada se existe um contrato vigente. Foi aventada esta possibilidade, mas acho até que é prematuro dizer quantos hospitais estariam (envolvidos no consórcio). E acho que, mesmo se houver distrato, a estratégia que a gente precisa montar leva tempo. Se tivermos que fazer isso, acho em menos de 15 dias não conseguiríamos montar um plano estratégico para saber quem é que vai assumir e de que forma vai assumir. É preciso ver a parte jurídica nessa questão de distrato. Tem pontos aí que não dá para chegar e dizer: vamos fazer e pronto — explicou Alvim.

FONTE: O Globo