fbpx
Text

Notícias

Faturamento do atacado distribuidor cresce 1,14% em 2019

11 fev 2020 - Notícias

O faturamento do atacado distribuidor cresceu +1,14% no acumulado do ano em 2019, na comparação com o mesmo período de 2018, confirmando as projeções do setor. A expectativa é que o desempenho seja ratificado pelo Ranking ABAD/Nielsen, estudo anual que traz uma radiografia completa do atacado distribuidor. Em relação a dezembro de 2018, o faturamento teve alta de +0,75% em dezembro. Já na comparação com o mês de novembro de 2019, o crescimento foi maior: +1,97%. Os dados fazem parte da pesquisa mensal da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores, apurada pela FIA (Fundação Instituto de Administração) com um grupo representativo de empresas.

O presidente da ABAD, Emerson Destro, avalia que o ano de 2019 foi bastante positivo apesar dos desafios e encerrou-se de forma animadora, com crescimento de vendas no último trimestre, trazendo boas perspectivas para o início de 2020. “Também registramos melhora no desempenho do comércio e nos gastos das famílias, com a inflação mantida em patamares historicamente baixos. Isso tudo ancorado em medidas governamentais importantes como a aprovação da Nova Previdência, a Lei da Liberdade Econômica e o Programa Verde Amarelo, voltado a dinamizar o mercado de trabalho, que já apresenta sinais de recuperação”, afirma.

Segundo Destro, para 2020, com o avanço desse cenário positivo é factível que o crescimento do PIB previsto pelo governo e pelo mercado atinja algo entre 2% e 2,25%, principalmente se houver avanço na reforma administrativa, que visa dar agilidade e eficiência à máquina pública, e na reforma tributária, que promete pacificar a selva tributária que tomou conta do país.

“Já o resultado do nosso setor deverá superar o crescimento do PIB, uma vez que a redução do desemprego deve aquecer o mercado doméstico e tendo em vista que os pequenos e médios mercados, principais clientes do setor, vêm ganhando cada vez mais a preferência do consumidor”, concluiu.

Em termos deflacionados, os números do Banco de Dados ABAD/FIA foram positivos na comparação com mês de novembro de 2019, com crescimento de +0,81% em dezembro. Mas permanecem negativos no acumulado do ano (-2,48%) e na comparação com dezembro de 2018 (-3,41%).

CLIQUE AQUI para saber mais sobre o Banco de Dados.

COPOM – O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu os juros básicos da economia (Selic) de 4,5% para 4,25% ao ano, e deu sinal claro de que deverá manter a taxa nesse novo patamar em sua próxima reunião, em março. “Considerando os efeitos defasados do ciclo de afrouxamento iniciado em julho de 2019, o Comitê vê como adequada a interrupção do processo de flexibilização monetária”, disse em comunicado divulgado logo após a reunião, nesta quarta.

FALÊNCIA – O número de empresas que pediu falência caiu 42% em janeiro, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados da Boa Vista SCPC. Em relação a dezembro, houve queda de 29,6%. Os pedidos de recuperação judicial tiveram ligeira alta, de 4%, sobre janeiro do ano passado, mas no confronto com dezembro caíram 22,5%. Em 12 meses ambos os indicadores registram queda. Os pedidos de falência recuaram 2,7%, e os de recuperação cederam 8,2%. Segundo

INVESTIMENTO – A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), medida dos investimentos em máquinas, construção civil e pesquisas, fechou o quarto trimestre de 2019 em queda de 2,7% frente aos três meses anteriores, feitos os ajustes sazonais, segundo indicador divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Se confirmado isso em março, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará o Produto Interno Bruto (PIB), os investimentos terão interrompido uma sequência de dois trimestres de alta pela série com ajuste sazonal. O indicador havia avançado 3% no segundo trimestre e 2% no terceiro trimestre.

EMPREGO – O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 2,4 pontos em janeiro de 2020, em relação ao mês anterior, para 92,3 pontos, o maior nível desde abril de 2019 (92,5 pontos). Na série de médias móveis trimestrais, o indicador segue em trajetória positiva pelo terceiro mês consecutivo, ao avançar 2,2 pontos em relação ao mês anterior. Cinco dos sete indicadores contribuíram positivamente para o resultado do IAEmp, com destaque para os indicadores da Indústria – Tendência dos Negócios e Emprego Previsto, que aumentaram 8,6 e 6,3 pontos perante dezembro de 2019, respectivamente.

INDÚSTRIA – A produção industrial brasileira recuou 0,7% em dezembro, na comparação com novembro, pela série com ajuste sazonal da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), divulgada nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Quando comparada a dezembro de 2018, a produção do setor mostrou queda de 1,2%. Com mais um mês de resultado negativo, a indústria fechou 2019 com queda acumulada de 1,1%, interrompendo dois anos consecutivos de crescimento: 2017 (avanço de 2,5%) e 2018 ( alta de 1%). A queda, segundo o IBGE, foi impactada sobretudo pelo resultado negativo do setor extrativo, que foi afetado pelo rompimento da barragem de rejeitos de minério de ferro da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG).

FONTE: ABAD